segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A destruição insinuante da biodiversidade brasileira

Bom demais saber que a luta em defesa do Cerrado não tem fronteiras. Publico artigo do amigo deputado federal Pedro Wilson (PT-GO), que mostra que temos poderosos irmãos belgas cônscios da importância deste nosso bioma.
Cláudio.

A destruição insinuante da biodiversidade brasileira

O quanto em toda vereda em que se baixava,
a gente saudava o buritizal e se bebia estável.
Assim que a matlotagem desmereceu em acabar,
mesmo fome não curtimos, por um bem: se caçou boi.
A mais, ainda tinha araticúm maduro no cerrado.
Guimarães Rosa
em Grande sertão: veredas.

* Pedro Wilson
O artigo The Creeping Destruction of Brazilian Biodiversity (A destruição insinuante da biodiversidade brasileira), reforça o que há muito vimos afirmando em nossa peregrinação. Escrito por Bart Staes e Bas Eickhout (ambos membros do Parlamento Europeu) e Luc Vankrunkelsven (ONG Wervel), a partir de Bruxelas, Bélgica e por ocasião da COP-16 e da COP-10, ressalta que as campanhas internacionais para a preservação da Amazônia são um sucesso, já que o corte de árvores diminiu bastante, mas afirma como efeito colateral negativo o desmatamento três vezes maior do bioma Cerrado. Segundo eles, o que não muda é a lógica econômica: imensas plantações de monoculturas como a soja, o eucalípto, a cana-de-açúcar e o milho, que geram grandes lucros, mas consequências sociais e ecológicas tão graves como seria o desaparecimento da Amazônia.
Chama a atenção para o risco de fim do processo de gestão e purificação da água feito naturalmente por este ecossistema, como resultado do desmatamento e outros danos causados pelo bicho homem. Cita como exemplo o “Catskill Mountains”, em Nova York, uma área florestal que atua como tratamento de água natural, ao invés de precisar construir uma caríssima estação de purificação de água. Para os estudiosos, o nosso Cerrado oferece uma grande quantidade desses serviços “invisíveis e indispensáveis”, por ser não apenas uma riqueza de biodiversidade, mas crucial também para o sistema hidrológico do brasileiro, já que é fonte básica de alimentação para os rios.
Alertam que quase todo o Brasil depende da água proveniente do Cerrado para a produção da sua eletricidade. Principalmente afirmam que o bioma é fonte de muitos rios que correm aqui e no restante da América Latina, com relevância global. “O balanço hídrico é essencial para o Cerrado, para o Brasil, para a América Latina e, portanto, para o planeta”.
Os membros do Parlamento Europeu ressaltam como uma das propriedades do Cerrado a capacidade de, ao longo de milhões de anos, ter formado enormes reservatórios de água. E denunciam que os mesmos poderão, em uma década, secar – devido ao intenso desmatamento (30.000 km2/ano) e o plantio de monoculturas intensivas em água, como soja e cana-de-açúcar.
Bart Staes, Bas Eickhout e Luc Vankrunkelsen apontam que as consequências da estagnação do Cerrado já podem ser sentidas nas principais áreas agrícolas do Brasil, notadamente na parte meridional do País. “Nos últimos cinco anos, os agricultores dos três estados agrícolas no sul do Brasil têm sofrido grandes perdas por causa do calor excepcional”. Ressaltam que em Cuiabá, terra da soja, as temperaturas médias estão subindo e a vida é cada vez mais difícil. “No Mercosul existem neste momento 30 milhões de hectares em fase de transição para se tornar deserto”, segundo eles, um efeito direto do plantio de monoculturas.
Mas a boa nova para esses honrosos membros do Parlamento Europeu é que a conscientização sobre a catástrofe ecológica e social aumenta a cada dia. Eles citam o nosso Fórum Goiano em Defesa do Cerrado e outras importantes organizações não governamentais como referenciais importantes para a construção de um consenso quanto à importância e riqueza desta “região única e as crescentes possibilidades de comércio justo e sustentável”.
Defensores de uma economia regional não baseada na invasão da monocultura, mas na policultura original, consideram essencial uma prática que beneficie a todos: ecosssitemas, habitantes locais, a agricultura, a fauna, a flora, o balanço hídrico, a população urbana e o clima mundial.
As catástrofes que vem acometendo milhões de pessoas mundo afora, entre elas a que ocorre na região serrana do Rio de Janeiro, são duros avisos da mãe natureza. Mostram que como seres ‘iluminados’, não estamos cumprindo o dever de casa: prevenir, preservar, recuperar -- cuidar do que nós temos destruído há séculos.
Está claro que para o equilíbrio do planeta devemos respeitar o modo de agir e viver do outro e da natureza. Este movimento em defesa do meio ambiente e pela garantia de um desenvolvimento sustentável, tem que ser global e local.
São fundamentais as decisões da Conferência da ONU para Mudanças do Clima/ COP-16, em Cancún/México, e da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU/COP-10, em Nagoya, Japão, ocorridas ano passado. Chamam à responsabilidade, governantes de todo o mundo para os problemas ambientais. Relevante também a atuação de organizações não governamentais internacionais.
No Brasil, importantíssima a diretriz do governo Dilma Roussef de cuidar “para que o País tenha um modelo de desenvolvimento ao mesmo tempo sustentável e inclusivo”, dando sequência ao trabalho do Presidente Lula. Estão entre as 13 diretrizes do nosso governo: o combate ao desmatamento, assim como a proteção de nossos biomas, “em especial a Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica”. Precisam continuar e ser ampliadas as campanhas e ações de governo em defesa desses biomas.
Do nosso Cerrado – nossa aldeia local e global – desejamos e lutamos por vida  longa ao pequi, buriti, araticum, mangaba, cagaita, cajuzinho, bacupari, baru, anta, ariranha, bugio-preto, cachorro-do-mato, jaratataca, capivara, cervo, cuíca, cutia, gambá, gato-do-mato, gato-maracajá, jaguatirica, lobo-guará, água, ar.

* Pedro Wilson é deputado federal (PT-GO), membro da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, ex-Prefeito de Goiânia e professor da UFG e PUC-GO.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Jataí agora tem plano diretor

Fiz um trabalho de finalização de pós-graduação (MBA em Marketing e Comunicação pela Cambury) sobre o Zoneamento Agro-ecológico da Cana de Açúcar (ZAE Cana). Aprendi muito, mas permaneço leigo no assunto. Pude observar que mesmo com a lei em vigência, estamos longe de ter um país onde todos compreendam a importância de prevenir um futuro sustentável. A legislação é nacional, mas está claro que muito desse trabalho depende das prefeituras, porque mais próximas do cidadão. Por isso, louvo a iniciativa da Câmara de Vereadores e da Prefeitura de Jataí, que criaram lá o plano diretor do município (informação da FAEG). Quiçá, o coloquem em prática e garantam para o município um outro e melhor futuro possível.

Cláudio.

Jataí finalmente tem um plano diretor (título meu)

A Câmara Municipal de Jataí aprovou por unanimidade, o projeto de Lei 082/2010, que instituiu o plano diretor do município de Jataí. O projeto também foi sancionado pelo prefeito da cidade, Humberto de Freitas Machado. A nova lei criou o Conselho Sócioeconômico de Desenvolvimento Rural do Município de Jataí (Conderj), que terá como principal função deliberar sobre a política de desenvolvimento rural da cidade e prioritariamente definir as diretrizes e normas para emitir a Certidão de uso do solo.
Mais especificamente a nova lei municipal faz o zoneamento agrícola do município, que definirá as áreas de uso específico, evitando assim a proliferação de monoculturas como a da cana-de-açúcar, e priorizando a diversificação e preservando o já consolidado sistema agropecuário e industrial do município.
Dentre as outras funções do Conderj, definir uma política de desenvolvimento sustentável para o município. Garantir às populações rural e urbana, o direito de propor, acompanhar e fiscalizar as políticas públicas que visem preservar o meio ambiente e o desenvolvimento socioeconômico rural sustentável e distribuidor de riquezas.
Para o cultivo do solo no município de Jataí a Lei estabelece que o interessado terá que obter a “Certidão de uso de solo rural”, emitida pela Secretaria Municipal da Agricultura de Jataí, mas respeitando as diretrizes e normas estabelecidas pelo Conderj. Quem não respeitar a nova legislação que, entrou em vigor dia 21 de dezembro de 2010, pagará multa que varia de R$ 2 mil a R$ 100 mil. (Gerência de Comunicação Integrada Sistema Faeg/Senar)

domingo, 16 de janeiro de 2011

A luta pela democratização da comunicação

Desde a época de faculdade sempre atuei nas lutas pela democratização da comunicação. No começo do curso de Rádio de TV (Facomb - UFG) a gente usava a expressão "Reforma agrária no ar, já!" para demonstrar a vontade que tínhamos de a comunicação social ser acessível e todos, inclusive aqueles e aquelas que pensávamos de modo diverso. No Centro Acadêmido de Radialismo, no DCE da UFG, nos congressos da UNE, em todo canto lutávamos. Na década de 1980 efervecia o Movimento de Rádios Livres, "pipocando" emissoras por todo o país. Eram chamadas de "Rádios Piratas" pelos donos dos veículos de comunicação. A gente afirmava que "piratas são eles que roubaram o nosso ouro", no caso, o nosso direito à comunicação. De lá pra cá muito se avançou, mas essa é uma história para outro momento. Agora, convido você a ler este belo artigo do deputado federal e amigo, Pedro Wilson Guimarães, histórico companheiro desta e de outras tantas lutas.

Cláudio.

Comunicação é vida.

“Uma só voz nada termina e nada resolve.
Duas vozes são o mínimo de vida, o
mínimo de existência”.
BAKHTIN


* Pedro Wilson Guimarães
A mídia exerce papel fundamental como formadora de opiniões. Não raro, a opinião publicada contrapõe-se ou tenta se confundir com a opinião pública, compreendida como uma opinião geral, construída pela sociedade. O fato é que nem sempre a versão publicada corresponde ou considera o pensamento geral.

Uma notícia pode causar danos a grupos e às sociedades.  Como afirmara Dom Eugênio Sales na década de 1990, a atual amplitude e impressionante rapidez das comunicações tornam mais grave o problema e mais aguda a responsabilidade de dirigentes e usuários desses instrumentos que transmitem e recebem imagens e idéias. "Há nos nossos dias uma incrível e extraordinária possibilidade em construir ou destruir uma civilização e facilmente levar a termo uma tarefa gloriosa ou degradante."

Daí a importância da regulação do setor. Avaliamos que a garantia do direito à comunicação passa pelo controle democrático e social dos meios de comunicação, como ocorre entre os três poderes e no mercado.
A mídia fiscaliza e controla os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, contribuindo com a sua publicização e fortalecendo o caráter republicano do Estado. Os três poderes, independentes e harmônicos, fiscalizam-se entre si e são fiscalizados pela sociedade. Mas e a mídia, que exerce esse poder, quem a fiscaliza?
O cientista político e professor da PUC/SP e da FGV, Francisco Fonseca, lembra que no Brasil, a produção e o comércio de mercadorias e serviços são controlados por órgãos diversos, como os Procons, a Secretaria de Direito Econômico, as Agências de Regulação (como a Anatel, Aneel), entre outros órgãos, além de entidades privadas sem fins lucrativos, como o Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC). Considerando a notícia como mercadoria (tratamento dado pelos donos dos meios de comunicação), e que todos os outros tipos de mercadoria são controlados por mecanismos governamentais e da sociedade, ele questiona: “por que a mercadoria notícia não deveria submeter-se a mecanismos semelhantes?”.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos e a nossa Constituição são sábias em afirmar o direito inalienável de toda pessoa à liberdade de opinião e expressão e o direito à informação. Portanto, não estão em questão tais direitos ou qualquer tentativa de censura. Pelo contrário.
Para nós, comunicação é vida. E como tal, precisa ser compreendida como um direito humano, igual ao direito à saúde, à educação e outros fundamentais. Mas o direito à comunicação é mais amplo, como expressa a Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social: “É o direito de toda pessoa ter acesso aos meios de produção e veiculação de informação, de possuir condições técnicas e materiais para ouvir e ser ouvida, de ter o conhecimento necessário para estabelecer uma relação autônoma e independente frente aos meios de comunicação”.
Defendemos que cabe ao Estado estimular a concessão de espaços às rádios e TVs comuntárias; financiamento estatal e privado subsidiado para a constituição de meios de comunicação alternativos; a instituição de ombudsman pagos pelo poder público (e estáveis por tempo determinado) na grande imprensa; rigoroso impedimento da concentração acionária dos veículos de comunicação; instituição de conselhos comunitários e pluralistas nas emissoras de rádio e TV.
Defendemos, em especial, a criação de um Conselho de Comunicação, conforme resolução da 1ª e histórica Conferência Nacional de Comunicação, realizada em 2009. O objetivo do Conselho é envolver a sociedade civil na formulação de políticas públicas no setor da comunicação e permitir que a sociedade acompanhe a implementação dessas políticas.
Defendemos também o acesso à banda larga – outra resolução da conferência – como um direito fundamental de todos os brasileiros, com uma política de tarifas que tornem viável o acesso residencial a toda a população, garantindo a gratuidade do acesso sempre que for necessário. Neste sentido, expressamos nossa felicidade em saber que a presidenta Dilma e o novo Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, estão empenhados em garantir inclusão digital cidadã aos 180 milhões de brasileiros e brasileiras.
* Pedro Wilson é deputado federal do PT/GO, ex-prefeito de Goiânia e professor da UFG e PUC/GO.
Artigo publicado no jornal Diário da Manhã – pag. 19 – em 16/01/2010

sábado, 15 de janeiro de 2011

O preço de não escutar a natureza - Leonardo Boff

Por coincidência, hoje estou lendo Nova Evangelização - Perspectiva dos Oprimidos, livro lindo de Leonardo Boff. Agora recebo por e-mail, do amigo Fausto Jaime, o texto abaixo que revela porque estamos todos assustados com as tragédias que ocorrem acometendo centenas de famílias no Estado do Rio de Janeiro. Boff ensina que não tratamos como mãe a natureza. Somos carrascos dela e ela chora.
Cláudio.

O preço de não escutar a natureza - Leonardo Boff

O cataclisma ambiental, social e humano que se abateu sobre as três cidades serranas do Estado do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, na segunda semana de janeiro, com centenas de mortos, destruição de regiões inteiras e um incomensurável sofrimento dos que perderam familiares, casas e todos os haveres tem como causa mais imediata as chuvas torrenciais, próprias do verão, a configuração geofísica das montanhas, com pouca capa de solo sobre o qual cresce exuberante floresta subtropical, assentada sobre  imensas rochas lisas que por causa da infiltração das águas e o peso da vegetação provocam  frequentemente deslizamentos fatais.

Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos corruptos que destribuíram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mas nisso não reside a causa principal desta tragédia avassaladora.

A causa principal deriva do modo como costumamos tratar  a natureza. Ela é generosa para conosco pois nos oferece tudo o que precisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consideramos como um objeto qualquer, entregue ao nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação nem lhe damos alguma retribuição. Ao contrario, tratamo-la com violência, depredamo-la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a transformamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.
Pior ainda: nós não conhecemos sua natureza e sua história. Somos analfabetos e ignorantes da história que se realizou nos nossos lugares no percurso de milhares e milhares de anos. Não nos preocupamos em conhecer a flora e a fauna, as montanhas, os rios, as paisagens, as pessoas significativas que ai viveram, artistas, poetas, governantes, sábios e construtores.

Somos, em grande parte, ainda devedores do espírito científico moderno que identifica a realidade com seus aspectos  meramente materiais e mecanicistas sem incluir nela, a vida, a consciência e a comunhão íntima com as coisas que os poetas, músicos e artistas nos evocam em suas magníficas obras. O universo e a natureza possuem história. Ela está sendo contada pelas estrelas, pela Terra, pelo afloramento e elevação das montanhas, pelos animais, pelas florestas e pelos rios. Nossa tarefa é saber escutar e interpretar as mensagens que eles nos mandam. Os povos originários sabiam captar cada movimento das nuvens, o sentido dos ventos e sabiam quando vinham ou não trombas d’água.  Chico Mendes com quem participei de longas penetrações na floresta amazônica do Acre sabia interpretar cada ruído da selva, ler sinais da passagem de onças nas folhas do chão e, com o ouvido colado ao chão, sabia a direção em que ia a manada de perigosos porcos selvagens. Nós desaprendemos tudo isso. Com o recurso das ciências lemos a história inscrita nas camadas de cada ser. Mas esse conhecimento não entrou nos currículos escolares nem  se transformou em cultura geral. Antes, virou técnica para dominar a natureza e acumular.

No caso das cidades serranas: é natural que haja chuvas torrenciais no verão. Sempre podem ocorrer desmoronamentos de encostas.  Sabemos que já se instalou o aquecimento global que torna os eventos extremos mais freqüentes e mais densos. Conhecemos os vales profundos e os riachos que correm neles. Mas não escutamos a mensagem que eles nos enviam que é: não construir casas nas encostas; não morar perto do rio e preservar zelosamente a mata ciliar. O rio possui dois leitos: um normal, menor, pelo qual fluem as águas correntes e outro maior que dá vazão às grandes águas das chuvas torrenciais. Nesta parte não se pode construir e  morar.

Estamos pagando alto preço pelo nosso descaso e pela dizimação da mata atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser  de cada encosta, de cada vale e de cada rio.

Só controlamos a natureza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário  teremos que contar com tragédias fatais evitáveis.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Viva o basquete!

Como apaixonado pelo basquete e torcedor dos atletas goianos que dão certo nos grandes centros, como São Paulo, não poderia deixar de postar a comemoração do Limeira, campeão paulista, que tem como um de seus principais jogadores o ala Diego, que nasceu e cresceu em Goiânia, filho de Jomar Macedo, ex-técnico do saudoso Jóquei Clube de Goiás, onde tive a honra de vestir a camisa e jogar por alguns anos.
Segue o link da comemoração:
Segue o vídeo da ESPN:
http://www.espn.com.br/LIMEIRA/noticia/169559_VIDEO+NO+SUFOCO+LIMEIRA+BATE+PINHEIROS+E+CONQUISTA+O+PAULISTA+MASCULINO

Sandro Di Lima é o novo diretor do IFG de Anápolis

Pedro Wilson, Marina Sant´Anna e Sérgio Dias prestigiaram posse de Sandro Di Lima como diretor do Instituto Federal de Goiás-Campus Anápolis. O Prefeito Antônio Gomide formalizou convênio para formação de professores da rede municipal de ensino da cidade.
O professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiás IFG Goiânia, Sandro Di Lima, tomou posse na manhã desta quinta-feira (13) como diretor-geral do Instituto Federal de Goiás – Campus Anápolis, em substituição ao professor Paulo Francinete Silva Júnior, que deixou a função para assumir o cargo de Pró-Reitor de Administração do IFG. O evento marcou também o lançamento das obras de construção da 2ª etapa do campus e a assinatura de convênio com a Prefeitura de Anápolis para oferta do curso de aperfeiçoamento de professores da rede municipal de ensino.
Para o deputado federal e membro da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Pedro Wilson, a expansão do Campus do IFG em Anápolis representa o fortalecimento daquela cidade e de toda a região como referência do ensino tecnológico. “Anápolis é mais uma entre as centenas de cidades beneficiadas pelo plano de expansão e instalação de novos institutos federais de educação, ciência e tecnologia que tomam conta do país a partir da gestão do ex-presidente Lula e agora reforçada pela presidenta Dilma”, comemorou o deputado petista.
O reitor do IFG, Paulo César Pereira, em referência a Lula, afirmou que foi preciso um torneiro mecânico eleger-se Presidente da República para que houvesse essa verdadeira revolução no ensino tecnológico no Brasil.
Pedro enalteceu ainda a relevância do convênio que ampliará a formação de professores da rede municipal de Anápolis, especialmente porque incluirá a reciclagem de professores dos nossos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), menina dos olhos do ex-Prefeito de Goiânia e que estão sendo implantados pelo prefeito Antônio Gomide, em Anápolis. “Está de parabéns o prefeito Antônio Gomide, o reitor do IFG Paulo César Pereira, o MEC, o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Ministério da Cultura que, por meio deste convênio, viabilizam a garantia de um futuro melhor para o motivo da existência da uma escola: os alunos”, concluiu.
Segundo a assessoria de comunicação do IFG, o curso de formação de professores tem duração total de 40 horas, divididas ao longo de reuniões semanais de duas horas. A segunda etapa de obras da unidade inclui a finalização do auditório, a construção da pista de corrida, da quadra de esportes, da lanchonete, das portarias e entrada de serviço e ainda a conclusão do estacionamento interno, dos laboratórios e divisórias da biblioteca.
Participaram da solenidade o Reitor do IFG, Paulo César Pereira, o Prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, o deputado federal Pedro Wilson, a suplente de deputada federal Marina Sant´Anna (que deverá assumir o mandato a partir de fevereiro) – ambos do PT de Goiás – o diretor da Eletronorte, Adhemar Palloci, a Superintendente da Caixa em Anápolis, Marise Fernandes Araújo, o Secretário Extraordinário da da Prefeitura de Goiânia, Sérgio Dias, este representando o Prefeito da capital, Paulo Garcia, entre outras autoridades e membros da comunidade escolar.
Além de Anápolis, o IFG tem campi em Goiânia, Formosa, Itumbiara, Luziânia, Formosa, Uruaçu, Inhumas e Jataí.

Deputado Federal Pedro Wilson
Assessoria de Imprensa
Cláudio Marques (MTE 1534)
62  8543 3293
Twitter: claudio_mduarte