sábado, 4 de junho de 2011

Gustav Ritter: pais e alunos inseguros diante da possível redução no quadro de professores

Alunas e alunos do Gustav Ritter estão apreensivos diante da possibilidade de ficarem sem professores.

Educadores, alunos, pais, servidores e amigos do Centro Cultural Gustav Ritter continuam na luta para manter no quadro de pessoal os 90% de professores que têm contratos temporários com a instituição. O Ministério Público considera os contratos irregulares. Os educadores argumentam que enquanto não é realizado concurso público os alunos não podem ficar sem orientação. A maioria atua no Gustav Ritter há mais de cinco anos.


Em função do problema, músicos, dançarinos, atores e artistas circences
realizaram um ato cultural em frente à escola, na Praça da Matriz, em Campinas.

 
"O nosso instrumento de luta é a cultura e a arte”,
explicou o diretor do centro cultural, Edmar Carneiro.


“A nossa greve é tocar”, expressou o músico e professor de violão Ulisses Macário, ao lado dos também professores Joanes Vieira, da Orquestra Jaime Câmara, e Germano Henrique, que dá aula de canto e coral.
 
Professora de teoria musical e regente de coral,
Pâmela Calasso encantou o público ao cantar “Você é linda”,
de Caetano Veloso. De emocionar.


Eliane Vítor da Silva, mãe de duas alunas (uma de música e uma de ballet), soltou a voz. “Estou indignada. Como o governo corta gasto da educação?”



Adhonay Soares pratica ballet há quatro anos no Gustav Ritter.
Premiado internacionalmente, ele foi um dos finalistas
de concurso realizado em março em Nova York, Estados Unidos.
Com apenas 13 anos de idade, defende a permanência
dos professores. “São eles que nos ensinam e já têm experiência”.
 

Adhonay com a
professora Simone Malta.










Após a manifestação uma comissão de artistas teve uma audiência com o Presidente da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico (AGEPEL), Gilvane Felipe. 
 
O diretor do Centro Cultural Gustav Ritter, Edmar Carneiro (à esquerda na foto), entregou ao Presidente da Agepel, Gilvane Felipe um abaixo-assinado contendo cerca de duas mil assinaturas recolhidas em apenas dois dias.

O presidente da AGEPEL confirma que o Ministério Público considerou irregulares as contratações temporárias. Em função disso, elas têm validade até o final do mês de julho. Gilvane Felipe ficou de apresentar a reivindicação e o abaixo-assinado ao governador e afirmou que sugeriria como medida emergencial a contratação de todos na condição de comissionados. “A solução definitiva passa pela profissionalização”, concluiu.

A reivindicação foi encaminhada também ao Presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Jardel Sebba. O ato contou com o presença da assessoria parlamentar da deputada federal Marina Sant’Anna. A manifestação foi realizada dia 19 de maio.

Clics Cerradania

Será que tocam o coração do governador?

É preciso dizer mais alguma coisa?
Lei é lei, não?

Os alunos do Gustav Ritter deram
entrevistas aos veículos de comunicação
para reivindicar não terem descontinuidade no ensino.


Criança também luta e reivindica. Exerce cidadania!


O governo permitirá que se cale o violino?

 
O Presidente da Agepel, Gilvane Felipe, com o abaixo-assinado.
Duas mil assinaturas recolhidas em dois dias.



Cláudio Marques Duarte
62  8543 3293
Twitter: @claudio_mduarte
Facebook: claudiomduarte

Um comentário:

  1. excelente escola. estudei uns anos lá com o professor ulisses, a professora marta e andré campelo. são excepcionais. saudades. NÂO fechem viu!!!! FREDERICO

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