José Humberto Assunção, do SESC-GO: "Sou um sonhador do esporte"



Professor José Humberto Assunção, coordenador de Esporte e Lazer do SESC-GO

Às vésperas do início da Copa SESC 2011, Cerradania entrevista com exclusividade o professor de educação física e Coordenador de Esporte e Lazer do SESC, José Humberto Assunção (foto). Veja também a programação da solenidade de abertura da 30ª edição da Copa SESC, em Goiânia, Anápolis, Caldas Novas, Itumbiara e na estreante cidade de Jataí. São mais de 13 mil participantes, de cerca de mil equipes, de 50 cidades, com expectativa de público de 150 mil pessoas.

O esporte, de acordo com a lei, é classificado em três categorias: de participação, escolar e de rendimento. Para muita gente, só existe o de rendimento. É o que tem espaço na mídia e todo mundo discute. Mas rendimento é para menos de 0,5% da população! E os outros 99,5%, vão fazer o quê? Vão ficar a mercê das atitudes que esse 0,5% fazem na televisão?

Os pertinentes questionamentos são do Coordenador de Esportes do SESC Goiás, José Humberto Assunção, que fez uma exposição de aproximadamente meia hora aos representantes das equipes inscritas na Copa SESC 2011 em Goiânia. Ele próprio respondeu que é preciso fortalecer o esporte de participação, porque alimenta “a cultura de paz. A palestra ocorreu durante o Congresso Técnico da 30ª edição do torneio, realizado na tarde desta quinta-feira, 28, no auditório do Centro Educacional SESC Cidadania “Elias Bufaiçal Neto”, Jardim América, em Goiânia.

Representantes das equipes de Goiânia, inscritas na Copa Sesc.
Auditório do SESC Cidadania, Jardim América, Goiânia.

Uma das novidades da Copa este ano é a participação de Jataí como cidade sede, que se junta a Goiânia, Caldas Novas, Anápolis e Itumbiara. A outra e mais relevante novidade, segundo José Humberto, é o fato de em 2011 o SESC realizar a 30ª edição. “Resistir a três décadas mostra que temos um fundamento”, ressaltou em entrevista exclusiva ao Cerradania.

Antes da exposição, foi apresentado um vídeo de onze minutos sobre a 29ª edição que enalteceu a dimensão do torneio realizado em 2010. No ano passado, 12.855 pessoas, de 855 equipes e 13 modalidades, participaram da Copa.

O vídeo reforçou princípios como lealdade, fraternidade e justiça na prática esportiva e na vida. Lembrou a importância de esportes tradicionais, mas também de modalidades seculares diferenciadas como a dança de salão, o balé e outras. “A dança prepara o jovem para o futuro”, expressou Maria Erivan, do Colégio São Francisco de Assis.

O judoca da Seleção Brasileira, João Gabriel Schlitter expressou: “um evento desse mostra a visão de que o esporte dá exemplo”. A medalhista olímpica do vôlei, Virna Dias foi mais profunda ainda: “a vida esportiva traz lições como a amizade, o conhecimento de outras culturas e nos permite administrar vitórias e derrotas, também na vida”.

A medalhista olímpica, Virna Dias: "o esporte ensina a viver".

O professor José Humberto também apresentou slides que mostraram a relevância da prática esportiva como integradora da família e da sociedade tendo, acima de tudo, a educação como protagonista. “Temos a responsabilidade, o SESC e vocês (parceiros), de colocar a educação em evidência”.

Monitores do SESC de Caldas Novas, Anápolis, Itumbiara e Jataí.

De acordo com o regulamento da 30ª Copa SESC, os representantes presentes ao Congresso Técnico já conquistaram os primeiros dois pontos no torneio. Quem participar da solenidade de abertura, dia 1º de maio/2011, às 9h, no Ginásio do SESC Faiçalville, também ganhará dois pontos. As equipes foram orientadas a chegar meia hora antes.

Professor Paulo, do Colégio da Polícia Militar de Goiás, CPMG.

Professor Santiago, do Goiás Esporte Clube.

Professor Thiago e o Presidente da AEGB, Antônio Bauer;
e o professor Luís, do Jaó e Instituto Ânima

EXCLUSIVA/JOSÉ HUMBERTO ASSUNÇÃO - Coordenador de Esporte e Lazer do SESC-GO

Após sua palestra, o professor José Humberto Assunção concedeu uma entrevista exclusiva ao Cerradania. Se autodenominado um “sonhador do esporte”, lembrou de sua terra natal, a Cidade de Goiás, de Cora Coralina (“ainda quando era doceira”), dos tempos de estágio no SESC, das aulas no Colégio Externato São José e do sonho de um dia ver duas equipes jogarem “sem árbitro”, na cultura da paz, onde uma falta, por exemplo, deverá ser assumida pelo infrator, em brigas nem confusões. Boa leitura:

PERFIL

Nome:
José Humberto Assunção.

Naturalidade:
Cidade de Goiás-GO.

Profissão:
Professor de Educação Física.

Função atual:
Coordenador de Esporte e Lazer do SESC-GO e professor do Colégio Externato São José.













Cerradania – Quais são as novidades da Copa SESC 2011?

José Humberto Assunção – A primeira novidade é essa marca histórica de 30 anos de edição do projeto. Neste País, resistir a três décadas mostra que temos um fundamento, porque senão nem os próprios dirigentes do SESC ao longo dessa história teriam mantido esse projeto. Do ponto de vista das modalidades (este ano eram 13, este ano são 14), nós estamos implantando o Tae Kwon Do, uma modalidade olímpica. Inclusive, Goiás tem campeão Pan-Americano e alguns praticantes da modalidade que são destaque no Brasil. Uma outra grande novidade é a participação de Jataí, onde nos próximos anos nós vamos ter uma grande unidade do SESC. Jataí se junta a Goiânia, Anápolis, Caldas Novas e Itumbiara. E com isso, a Copa terá representantes de 50 municípios, alguns até mineiros, já que Itumbiara está na fronteira do Estado.

Cerradania – Quais são os objetivos da Copa SESC?

José Humberto Assunção – Um grande objetivo é a questão de a gente promover o esporte na cultura de paz. O jogo não é um fim, ele é um meio. As pessoas que estão mais próximas do esporte têm que perceber que mais importante do que ganhar ou perder, é jogar. O jogo envolver muito mais do que a disputa em si. Há várias atitudes anteriores à disputa, na disputa, e tem o pós-jogo.

Cerradania – A ideia é, além de contribuir para a formação de atletas, se formem cidadãos?

José Humberto Assunção – É isso. Atleta, um ou outro vai ser. Mas tornar-se um cidadão adulto, comprometido, responsável, é isso o fundamental. Porque quem joga com responsabilidade, no basquete, no vôlei, no handebol, vai ser um cidadão responsável também nas suas tarefas como profissional, enquanto irmão, pai, marido.

Cerradania – Qual a orientação do SESC aos parceiros responsáveis pelas equipes e para as crianças, adolescentes, jovens e adultos inscritos nos jogos?

José Humberto Assunção – Tentar fazer o seu melhor. Eu estou no SESC há 35 anos. E já vi muitas vezes pessoas que inscreveram um time de futsal, por exemplo, sem que os jogadores nem tivessem conversado junto uma única vez. Como é que eles vão jogar? Quando chega lá, se o adversário está mais bem organizado ou tem uma capacidade técnica e física maior, dá uma goleada nesse time e aí esse time vai crucificar o árbitro. O pobre do árbitro. Então eles não se organizaram e levaram um ‘chocolate’ do adversário. E aí, ao invés de fazer uma auto-avaliação e rever a postura, não. E isso, se ocorre no jogo, ocorre na sua vida profissional, sentimental. Você enquanto cidadão, no trânsito. Por isso defendo que as pessoas têm que jogar com ética, porque quem não respeita no jogo, no trânsito não respeita também.

Cerradania – Qual é o investimento do SESC nessa edição da Copa e quantos jogadores participarão?

José Humberto Assunção – A nossa previsão é ter 13 mil participantes inscritos, distribuídos em mais de mil equipes, envolvendo 50 municípios goianos. E vamos ter cerca de 150 mil espectadores assistindo esses jogos. Quanto ao investimento, serão cerca de R$ 1 milhão, oriundos da contribuição das empresas do comércio, bens, serviços e turismo. Tanto é que as equipes de comerciários que disputam em algumas modalidades como o handebol, o basquete e o futsal são isentas de taxas, não pagam arbitragem, nem inscrição, o SESC paga tudo para incentivar essas pessoas e os menos favorecidos. Em Jataí, por exemplo, as escolas públicas parceiras, cedem ginásio e campos e não têm nenhum ônus para participar.

Cerradania – Me fale um pouco sobre a sua história?

José Humberto Assunção – (emocionado, com os olhos marejados) Eu sou da cidade de Goiás, graças a Deus, berço da cultura goiana. Cora Coralina, eu já ouvi muitas histórias dela, quando ainda ela era doceira. Ela foi reconhecida escritora só no final da vida. Sou professor de educação física, fui estagiário do SESC em 1977/78. É o 35º ano no esporte do SESC. “Nunca me afastei do esporte”. Fiz pós-graduação na Gama Filho (RJ), em educação física escolar e sou professor de Educação Física do Colégio Externato São José, de crianças de dez a 15 anos, desde 1979. Então, tem 32 anos que eu dou aula todo dia e coordeno o esporte no SESC, o que me dá uma certa bagagem e reforça essa perspectiva de sonhador.

O esporte, de acordo com a lei, é classificado em três categorias: o esporte participação, o esporte escolar e o esporte rendimento. E parece que só existe rendimento, é o único que tem espaço na mídia e que todo mundo discute e briga. Mas rendimento é pra menos de 0,5% da população. E os outros 99,5%, vão fazer o quê? Vão ficar a mercê das atitudes que esse 0,5% fazem na televisão?

Então eu sou um sonhador do esporte (mais emocionado ainda). Eu, que tenho um filho e uma filha, formados em educação física e ainda queria ver um jogo – de basquete, vôlei, futebol, futsal – sem árbitro. Eu contra você e se eu te empurrar na hora da jogada assumir: “foi falta”. E ninguém do time pode falar, se a jogada foi entre nós dois, nós dois é que decidimos se foi ou não falta. Isso é um jogo de participação, fantástico.

SERVIÇO

Solenidade de abertura da Copa SESC 2011 – 30ª edição

GOIÂNIA

Dia? 1º de maio/2011 (domingo)

Horário? 9h

Local? Ginásio do SESC Faiçalville (Avenida Ipanema, s/nº, Qds. 234/235, Bairro Faiçalville – Goiânia-GO)

CALDAS NOVAS

Dia? 2 de maio/2011 (segunda-feira)

Horário? 20h

Local? Centro de Turismo e Lazer SESC Caldas Novas, Av. Ministro Elias Bufáiçal, nº 600, Bairro Turista I.

ANÁPOLIS

Dia? 5 de maio/2011 (quinta-feira)

Horário? 19h30min

Local? Ginásio de Esportes do SESC Anápolis, Av. Santos Dumont, esquina com Rua Zeca Louza, s/nº, bairro Jundiaí.

ITUMBIARA

Dia? 14 de maio/2011 (sábado)

Horário? 19h30min

Local? Ginásio de Esportes Geraldo Antonialli.

JATAÍ

Dia? 24 de maio/2011 (terça-feira)

Horário? 19h30min

Local? Ginásio Esportivo Vamprê Vilela (Vilelão), Rua Rio Verde, esquina com Rua Riachuelo, s/nº, bairro Santa Maria.

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Cláudio Marques Duarte

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Outras Palavras - Riqueza mundial: o claro avanço da periferia

Tenho priorizado divulgar notícias produzidas por mim. Mas sempre que algo relevante surge na rede, faço questão de democratizar. A notícia do boletim Outras Palavras divulga o resultado de uma pesquisa do Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas, que comprova: os países em desenvolvimento pioraram de situação quando adotaram o modelo neoliberal; e avançaram, quando romperam com esse modelo. É o caso do Brasil, por exemplo, que vem aliando crescimento econômico, com desenvolvimento sustentável, melhoria de renda e valorização do trabalho. Boa leitura!

Cláudio Marques.

Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas (CEPR, em inglês)

Riqueza mundial: o claro avanço da periferia

Por Daniela Fabrasile, colaboradora de Outras Palavras

Os sinais empíricos de que os países da periferia do capitalismo recuperaram-se economicamente nos últimos anos; e de que o fizeram por abandonar as políticas neoliberais acabam de tornar-se mais claros. O site do Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas (CEPR, em inglês) publicou há dias um estudo comparativo ambicioso (embora provisório) sobre a evolução de índices econômicos e das condições de vida, em 191 nações e ao longo dos últimos 50 anos. Rebecca Ray, a pesquisadora que conduziu o trabalho, demonstra que houve, no período, duas claras inversões de tendências. Nas décadas marcadas pela hegemonia das ideias neoliberais (1980-2000), o crescimento econômico dos países “em desenvolvimento” cai pela metade e os avanços sociais foram medíocres. A partir da virada do século, quando o antigo paradigma começou a ceder, deu-se uma clara recuperação.

Rebecca considerou os indicadores próximos aos que compõem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU: Renda (expressa, na pesquisa, em PIB per capita), Saúde (mortalidade infantil) e Educação (matrículas no ensino fundamental). Ao analisar cada indicador, dividiu os 191 países em quintis – cinco grupos de igual tamanho, separando-os por desempenho. No quesito PIB per capita, por exemplo, o primeiro quintil reúne os 20% de países mais pobres.

As curvas estão traçadas no gráfico abaixo. Comparando-se os períodos 1960-80 aos 1980-2000, verifica-se que, na segunda etapa, o crescimento do PIB cai pela metade em todos os quintis – do mais rico ao mais pobre. A partir de 2000, porém, dá-se algo curioso. Em todos os quintis que reúnem os países da periferia, retomam-se as taxas de crescimento do período pré-neoliberal. Os dois grupos mais pobres superam, inclusive, o desempenho de 1960-80. Quem não volta a atingir o desempenho anterior é o grupo dos países mais ricos: as taxas de crescimento do quintil 5 praticamente não se alteram no período 2000-2010.



O estudo, apresenta algumas possíveis explicações para esses fatos. Rebecca fala na adoção generalizada de políticas econômicas neoliberais no período 1980-2000. Também aponta que, em diversos países, as reformas fracassadas foram abandonadas após esse fase. O FMI, que exigia, como contrapartida a seus empréstimos, a adoção de políticas como redução dos gastos públicos e arrocho dos salários, tornou-se menos poderoso. Para não ter de recorrer ao Fundo, os países em desenvolvimento começaram a acumular reservas. O concedidos pela instituição caíram em 80% entre 2003 e 2007. Porém, enquanto a periferia modificou suas políticas econômicas, os países centrais, como Estados Unidos e os membros da União Europeia, adotaram políticas “de austeridade” que reproduzem políticas neo-liberais. Para Rebecca, pode estar aí a explicação para sua estagnação atual.

Ao contrário do que ocorreu em outras épocas, é interessante notar que a melhora econômica da periferia refletiu-se em indicadores sociais, como a mortalidade infantil (gráfico abaixo). O gráfico assume forma muito similar ao anterior, mas nesse caso é invertido uma vez que a meta é a diminuição do índice — não seu aumento. No período 1960-80 os dois quintis com maiores taxas de mortalidade infantil reduziam essa taxa em 4,9% (quintil 1) e 3,7% (quintil 2) ao ano. Nas décadas seguintes, os números tornam-se sofríveis. A redução da mortalidade cai para 3,1%(quintil 1) e 2,4%(quintil 2). É a época das políticas de “Estado mínimo”. A recuperação vem a partir da virada do século, quando a mortalidade infantil volta a recuar no mesmo ritmo de 1960-80.



Os quintis 3 e 4 praticamente mantiveram a redução da mortalidade infantil nos dois primeiros períodos, mas em 2000-2009 o quintil 3 apresentou uma melhora acentuada, enquanto o quintil 4 não mostrou melhora significativa, assim como o quintil 5, que pouco modifica a taxa de redução da mortalidade entre os dois últimos períodos. No período 1960-80, não há a curva do quintil 5 uma vez que nenhum país que se qualificasse.

Os progressos na educação já mostram um gráfico um pouco diferente dos anteriores. Os dois grupos com menos matrículas viram uma diminuição acentuada do progresso no período 1980-2000, mas tiveram uma grande aceleração no período 2000-2008, e as taxas de aumento das matrículas eram superiores ao primeiro período. O quintil 3 teve uma pequena piora em 1980-2000, mas em 2000-2008 recuperou e superou as taxas de 1960-80. O quintil 4 obteve uma pequena melhora entre 1960-80 e 1980-2000, e as taxas mantêm-se estáveis no último período; enquanto o quintil 5, que manteve a mesma taxa nos dois primeiros períodos apresentam uma leve piora em 2000-2008.



O crescente desenvolvimento dos países periféricos, assim como a estagnação dos países centrais pode ser vista nos três gráficos mostrados, sob a ótica de diferentes indicadores sociais e econômicos. Ainda não é possível determinar se a tendência vista na última década continuará. Mas segundo, Rebecca Ray, “os últimos anos marcaram uma importante ruptura do longo período de políticas econômicas fracassadas que a maior parte dos países periféricos experimentou de 1980 a 2000”.

Disponível em http://www.outraspalavras.net/2011/04/27/riqueza-mundial-o-claro-avanco-da-periferia/ (acesso em 28/04/2011)

Atleta de Brasília bate-bola com colegas da AEGB

Armador sub-15 do Capital/UNICEUB aproveitou o feriado de Páscoa e jogou 'muito'
com atletas da Associação Esportiva Goiana de Basquete.



Bruno Fernandes Carvalho, do Capital/UNICEUB:
metade da vida dedicada à prática do basquete.



Adolescente com 14 anos de idade, o goiano Bruno Fernandes Carvalho, joga basquete desde os sete. Começou no Rio de Janeiro, onde residiu. Atualmente, é atleta do Capital/UNICEUB, de Brasília, sua morada atual.

No feriado de Páscoa, aproveitou para dar uma esticada e matar a saudade da família, que é quase toda de Goiânia. Sábado, 23 de abril, com os primos Lucas e Gabriel, bateu bola no ginásio do Clube Jaó com alguns atletas da AEGB.



Ao fundo, Gabriel, Matheuzão, Arthur, Bruno e João Vítor. À frente, Douglas,
Neto, Guilherme e Talles: bate-bola saudável na tarde do sábado, 23/04.



No "racha" (correlato da "pelada", no futebol), Bruno mostrou desenvoltura. É ágil, usa bem os fundamentos, em especial a bandeja, tem bom arremesso de curta distância e visão de jogo. Quando marcado, serve bem, característica importante em um esporte que, além de qualidades individuais, requer saber jogar com e pelo grupo.

No intervalo entre uma partida e outra (até eu brinquei com eles!), Bruno Fernandes Carvalho concedeu a seguinte entrevista ao Cerradania:

Cerradania – O que inspirou você a jogar basquete, como foi o seu começo como atleta?

Bruno Fernandes Carvalho – Eu comecei a jogar basquete aos sete anos de idade, lá no Rio de Janeiro, onde eu morava. Sempre gostei.

Cerradania – Qual é a sua característica de jogo?

Bruno Fernandes Carvalho – Infiltração, velocidade e distribuição de bola.

Cerradania – Este ano você vai disputar o campeonato de Brasília. Quantos e quais os principais times do DF?

Bruno Fernandes Carvalho – Oito times. Os principais são ‘a gente’ (Capital/UNICEUB), o Lance Livre e o Siama.

Cerradania – A Associação Esportiva Goiana de Basquete planeja disputar o campeonato de Brasília, no segundo semestre, nas categorias de base, adulta masculina e feminina. Algum time de outro Estado já participou do campeonato lá, que você saiba?

Bruno Fernandes Carvalho – Não. Que eu saiba, será a primeira vez.

Cerradania – O que você pode falar para às crianças e aos adolescentes na sua faixa etária sobre o basquete, especialmente para quem está começando?

Bruno Fernandes Carvalho – (pensando...) Ahh! Ter vontade pra jogar, só! Vontade e treinar.

PERFIL/BRUNO FERNANDES CARVALHO

Naturalidade: Goiânia

Filiação: Sandra Gonçalves e Eliseu Carvalho

Idade: 14 anos

Nascimento: 29 de setembro de 1996

Quando começou a jogar: aos 7 anos de idade

Escola onde estuda: Centro Educacional Sigma, em Brasília

Clube atual: Capital/UNICEUB – Brasília/DF

Posição: armador

Características: Infiltração, velocidade e distribuição de bola





Cláudio Marques Duarte

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Chico Rei e Paraná, Elba Ramalho e artistas goianos dão o tom no 1º de maio

Além do ato CUT-GO, veja também a programação alternativa da Assembleia Popular, dia 1º, na região noroeste de Goiânia; e do Comitê de Combate às Privatizações, dia 29, na Iquego.

Por: Cláudio Marques

Neste próximo domingo, 1º de maio, comemora-se em todo o mundo o Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora. Em Goiás, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) promoverá um grande show com artistas goianos, a dupla sertaneja Chico Rei e Paraná e a cantora Elba Ramalho. Na pauta política, a luta por mais liberdade e autonomia sindical.

A programação terá início às 15h, na Praça Cívica, em Goiânia, onde representantes dos movimentos democráticos, sindicais e populares, darão o seu recado, lembrando o 1º de maio e apresentando a atual pauta de reivindicações dos trabalhadores do campo e da cidade. Em seguida sairão em caminhada pela Avenida Goiás até a Praça do Trabalhador.

A partir das 17h, começarão os shows com artistas goianos e de renome nacional: Orquestra de Violeiros de Goiânia, Albar Franco, Gilberto Correa e Banda, Gregory e Gabriel, Pó de ser e Xandó de Goiás, a dupla sertaneja Chico Rei e Paraná e a cantora Elba Ramalho. A previsão é de encerramento da festa às 23h30min.

SERVIÇO

O quê? Ato público e show em comemoração ao 1º de maio – Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora

Quando? 1º de maio (domingo)

Horário? 15h às 23h30min

Onde? Praça Cívica e Praça do Trabalhador

Organização: CUT-GO

Programação completa

§  15 horas – Concentração na Praça Cívica seguida de caminhada até a Praça do Trabalhador

§  17 horas – Shows

Ø  Orquestra de Violeiros de Goiânia

Ø  Albar Franco

Ø  Gilberto Correa e Banda

Ø  Gregory e Gabriel

Ø  Pó de ser

Ø  Xandó de Goiás

Ø  Elba Ramalho

Ø  Chico Rei e Paraná

• 23h30’ - Encerramento

Informações: 62  3224  0169
Fonte: CUT-GO

Programação alternativa

Encontro de Trabalhadores e Trabalhadoras da Região Noroeste

A Assembleia Popular, com o apoio da Rede Cidadã realizará dia 1º, às 9h, o Encontro de Trabalhadores e Trabalhadoras da Região Noroeste de Goiânia.

Na programação: atividades culturais, caminhada pela região, confraternização ecumênica e entrega de carta de reivindicações com as prioridades da região.

Programação

O quê? Encontro dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Região Noroeste – Atto público político, cultural e ecumênico.

Quando? 1º de maio

Horário? 08h00

Onde? Escola Municipal Nadal Sfredo – Jardim Liberdade (no fundo do Fórum e distrito Sanitário).

Organizadores: Assembleia Popular- Região Noroeste e Fórum do Grito dos Excluídos

Informações: Ângela Cristina/Educadora Popular da Recid-GO.

Contatos: 3203-5322 (Recid), 3593-2940 (Ir. Dorinha), 3593-1487 (Rubens) e Sérgio (9629-2998)

Ato público na Iquego

Outro ato, promovido pelo STIUEG, Comitê de Combate às Privatizações e partidos políticos de esquerda, antecipará o 1º de maio. Será dia 29 de abril (sexta-feira), às 11h, em frente à Indústria Química de Goiás (Iquego).

Segundo Zelito Ferreira, do Movimento Terra Livre e da coordenação do Comitê, a manifestação é motivada pelo fato de os servidores do órgão “estarem com os salários atrasados e sentindo-se acuados pelo governo Marconi Perillo (PSDB/DEM), que ameaça privatizar a IQUEGO e várias outras empresas públicas goianas”.

O quê? Dia Internacional do Trabalhador

Quando? 29 de abril

Horário? 11h às 13h

Onde? em frente à Iquego – Av. Anhaguera n° 9.827 - Bairro Ipiranga

Organizadores: Comitê de Combate às Privatizações do Governo Marconi Perillo.

Na história



lionsjmonlevadecentro.blogspot.com



O Dia Mundial do Trabalhador e da Trabalhadora foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.

Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.

Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalhador e da Trabalhadora. (Fonte: IBGE)

Cláudio Marques Duarte

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Copa Sesc 2011: Goiânia, Anápolis e Caldas novas têm até 25 de abril para inscreverem suas equipes e atletas.



Acesse http://www.sescgo.com.br/



A AEGB deverá inscrever equipes de basquete nas categorias mini, mirim e adulta.

Por: Cláudio Marques


Atenção desportistas das modalidades de quadra e campo (basquete, handebol, futsal, futebol soçaite e vôlei) de Goiânia, Anápolis e Caldas Novas! Terminam nesta segunda-feira, 25 de abril, as inscrições para a Copa Sesc Goiás, edição de 2011. Para Itumbiara, as inscrições prosseguem até dia 9 de maio. E para Jataí, podem ser feitas até 16 de maio.

Nas modalidades individuais (atletismo, capoeira, dança, judô, karatê, natação, tênis de mesa, ciclismo e taekwondô), segundo os organizadores, as inscrições poderão ser feitas até quatro dias antes da prova/competição. As informações são do Sesc Goiás.

Inscrição
Segundo o regulamento da copa, a inclusão da equipe e/ou do atleta pode ser feita no link que consta do site http://www.sescgo.com.br/, mas a sua confirmação só se dará mediante pagamento da taxa de inscrição e a devida protocolização junto a uma unidade autorizada do Sesc.

Congresso Técnico
O Congresso Técnico (reunião dos organizadores com dirigentes das equipes), que vale dois pontos de bonificação para a equipe participante, será realizado em dia e horário definido no regulamento, de acordo com cada modalidade (ver regulamento em http://sgt.sescgo.com.br/Login.aspx). O (congresso técnico) do basquetebol será dia 28, às 16 horas, no auditório do Sesc Cidadania Elias Bufaiçal Neto - Av. C-197, Setor Jardim América. Informações podem ser obtidas pelo telefone: (62) 3250 8070.

Abertura
A participação na solenidade de abertura da Copa Sesc 2011, em Goiás, também valerá dois pontos de bonificação, desde que a equipe cumpra os quesitos previstos no regulamento - com estar uniformizada e com o número mínimo de atletas presentes, por exemplo. A abertura ocorrerá no feriado do Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, 1º de maio, às 9 horas, no Ginásio Esportivo do Sesc Faiçalville - Avenida Ipanema, s/nº, quadras 234/235.

Premiação
A premiação incluirá troféus e medalhas para as equipes campeã e vice-campeã; e medalhas para melhor goleiro e artilheiro (futebol), cestinha (basquete) e pontuador (voleibol).

Este ano, a Copa Sesc, em Goiás, terá 14 modalidades esportivas, individuais e coletivas.

AEGB



A Associação Esportiva Goiana de Basquetebol (AEGB) participará da Copa Sesc Goiás 2011

com as categorias mini (até 12 anos), mirim (até 14) e adulta (acima de 18 anos). Na foto, os atletas mirins da AEGB com Carioquinha (ex-seleção Brasileira), Presidente da Federação de Basquete do Distrito Federal.









Cláudio Marques
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Um dia e tanto!

I Clínica de Basquetebol

"Brincando não, treinando!"

17 . abril . 2011   Goiânia . Goiás. Brasil

Quatorze atletas crianças e adolescentes, de 10 a 14 anos, e um jovem de 17 anos, foram as estrelas da I Clínica de Basquetebol da AEGB “Brincando, não, treinando”, realizada na sede social da AABB (BR-153) neste domingo, 17, das 7h30min às 18h.

Disciplina
Antes mesmo da clínica, foram orientados a chegar impreterivelmente no horário, às 7h30min da matina, como um gesto de disciplina, fundamental para tudo na vida. Resultado fascinante: todos chegaram absolutamente na hora.

Café da manhã
Tomaram o café da manhã, com direito a frutas, sucos, leite com chocolate, bolo... hummm!, tudo muito gostoso. Enquanto uns comiam mais, os que já haviam saciado a fome não agüentaram: foram bater uma bolinha.

A salada de frutas estava uma delícia!

Fundamentos de defesa
A segunda atividade do mini-curso, sob a coordenação do professor de educação física e jogador de basquete Reid Duarte, foi uma aula teórica e prática sobre os fundamentos de defesa. Demonstrou situações vividas por ele próprio, quando jogava em equipes paulistas, no Jóquei Clube de Goiás e pela seleção goiana.

Os atletas tiveram reforço sobre como posicionar as pernas e os braços na movimentação de marcação, sobre como portarem-se na defesa por zona, individual e mista. Compreenderam melhor o que é a chamada “visão periférica”, que permite ao educando não perder de vista o seu marcador, com bola ou sem bola, mas também prestar atenção o tempo todo na movimentação dos demais oponentes.

Reid também os ensinou determinadas “manhas”. Entre elas, a importância de tirar da “zona de conforto” o adversário. Por exemplo, se o atacante é canhoto, deve-se induzi-lo a usar a mão direita. Se destro, o inverso. Os alas e armadores tiveram dicas de como aproveitar a menor mobilidade dos pivôs e “roubar” a bola em momento de desatenção dos mesmos.



Matheus, 14 anos.





Arthur, 14 anos.





João Leandro, 14 anos.









Guilherme Duarte, 11 anos.







José Neto, 11 anos.







Walter, 11 anos.







Pedro, 13 anos.



Talles, 11 anos.



Douglas, 11 anos.







Lucas, 11 anos







Bruno, 10 anos.





Gilbertinho, 13 anos.

Os meninos ficaram sabendo que uma boa marcação precisa aliar a técnica com a “transpiração”, ou seja, a vontade de defender bem, claro, estando preparado fisicamente. “Uma bela defesa é o início de um contra-ataque mortal, faça-a como se estivesse comendo um bolo de chocolate”, ressaltou Reid.  Os atletas entenderam tudo!

Drogas, tô fora!

Depois do intervalo para um lanche rápido, às 10h15min, tiveram aula sobre a história do basquete e a importância de saber usar o esporte como ensinamento para a vida cotidiana. O professor ressaltou o quanto um ambiente saudável é fundamental para o sucesso de qualquer atividade na vida. E o quanto tudo complica se alguém do grupo é desagregador ou tem algum vício.


Fonte: seeklogo.com

 Como (mau) exemplo, citou o caso de um jogador de uma equipe de São Paulo que foi campeã de todas as divisões do campeonato paulista, chegando ao topo como campeã sul-americana, mas que depois simplesmente acabou. “Isso porque um dos atletas era viciado em cocaína, se tornou (mau) exemplo para crianças e adolescentes”. A situação gerou problemas internos e externos para o time. Lição aos garotos: droga não combina com esporte, aliás, com nada na vida.

Ao meio dia, intervalo para o almoço, com direito a carne bovina, frango, peixe, massas, verduras e legumes, regados a suco e refrigerante.

Hummm...comer, comeer, comer, comeer, é o melhor para poder crescer!

Às 14h em ponto, reinício da palestra, com o depoimento da jogadora de voleibol, Bárbara Duarte, de férias no Brasil. Ela jogou até março pelo Volei – EMEVE, da Espanha. Contou da paixão que tem pelo esporte, das vitórias e tropeços que teve e ressaltou a importância de equilibrar a prática do esporte com os estudos.

Bárbara Duarte: de férias em Goiânia, faz palestra para a AEGB.

 

Bárbara Duarte (de azul), do Volei-EMEVE, Espanha.

 

Bárbara, a primeira, da direita para a esquerda.

Fundamentos de ataque

Os fundamentos de ataque e a importância de fazer alongamentos e ter bons hábitos alimentares foram os destaques a partir daí.

O professor Reid explicou, na teoria e na prática, a importância do controle corporal, de bola, as fintas, a corrida, os dribles, bandeja, passes, arremessos, rebotes, assistências, enterradas e a chamada “ponte aérea”.

Os meninos também foram orientados a, diariamente, e após o treino, alongar seus músculos.

Alimentação saudável

Às 17h, na presença dos pais e mães da garotada, Reid Duarte explicou o que são e para o que servem os nutrientes, vitaminas, minerais, gorduras boas e ruins, aminoácidos, fibras, enzimas, carboidratos e antioxidantes. Deixou claro que não é proibido de vez em quando comer uma besteirinha, mas que 90% do consumo diário deve conter alimentos saudáveis. “Nós somos o que comemos”.



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Inesquecível
O encerramento da I Clínica de Basquete da AEGB foi emocionante. Pais, mães e filhos se abraçaram, fizeram declarações de amor, olho-no-olho e, de mãos dadas, selaram um pacto de compromisso pelo futuro saudável de todos.

Se todos serão atletas profissionais, o futuro dirá. Mas têm tudo para se tornarem grandes cidadãos, que farão - já fazem! - a diferença na construção de outro mundo possível.


Atletas que participaram da I Clínica de Basquetebol da AEGB: 

1. Arthur Magnabosco
2. Bruno Tessare de Moura
3. Douglas Tashiro
4. Gilberto Aristeu “Gilbertinho”
5. Guilherme Duarte
6. Guilherme Perini
7. João Leandro
8. Lucas Campos
9. Matheus Abrão
10. Pedro Beze
11. Rafael dos Santos
12. Talles Marins
13. Walter Mori
14. Yago Martins
AGRADECIMENTOS DA DIRETORIA DA AEGB
• Aos professores Reid Duarte, instrutor da I Clínica de Basquete da AEGB, e Thiago Magalhães, treinador da equipe;
• À jogadora de vôlei, Bárbara Duarte, pelo lindo depoimento;
• À Diretoria da AABB, na pessoa do Coodenador Social e de Eventos, Júlio César Fernandes Filho;
• Aos professores Fernando e Cláudia Beze, do Instituto Ânima, parceiro de todas as horas;
• Aos pais e mães e aos atletas da AEGB; especialmente aos/às que puderam ajudar na organização do evento.
• Aos atleta Yago Martins (ex-Prevest); e Rafael dos Santos (Engenharia) e seu pai, Joel (coordenador de esporte do Country Clube de Goiás), pela honrosa participação.
 
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