Indico o artigo abaixo que, não necessariamente expressa a minha opinião pessoal. Me pareceu profundo e instigante o fato de se organizar uma entidade representativa dos torcedores, com a visão de que o futebol não pode ser única e exclusivamente um negócio. Meio romântico, nestes tempos. Mas quem disse que a utopia é algo 100% realizável? O que buscamos é não perder o rumo nem a capacidade de nos emocionar, com tristeza ou alegria -- preferencialmente com alegria, claro. Boa leitura.
Cláudio Marques.
Futebol além da Mercadoria
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admin
– 12/04/2011admin
Pelo coletivo da Associação Nacional dos Torcedores
Imagem: Fubebol (1935), de Cândido Portinari
Ao longo dos seus mais de cem anos de existência, o futebol no Brasil atravessou momentos históricos dos mais diversos. Nas terras tupiniquins, apesar de toda a metamorfose que sofreu, o jogo não perdeu seu elemento central: a atratividade e a paixão que desperta nas centenas de milhões de nativos.
O futebol brasileiro nasceu num amadorismo elitista e se tornou um jogo de rua. Explodiu em popularidade e viu clubes sendo formados em cada bairro das grandes cidades. Sofreu um processo forçado de profissionalização, tendo que se adequar a esse modelo às duras penas. Foi usado como instrumento político por uma ditadura, rodou pela mão dos mais perversos corruptos e oportunistas, até virar um gigante e lucrativo negócio, atraindo grupos financeiros dos mais variados e forçando os clubes a se tornarem verdadeiras empresas. Em cada momento desses, viu a sua magia ser apropriada e violada por interesses privados e políticos das velhas classes dominantes locais...Leia mais em http://www.outraspalavras.net/2011/04/12/futebol-alem-da-mercadoria/
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